A Taverna do Corsário é um pequeno estabelecimento e grande ponto de encontro. Esta localizada no final da Praia da Rama, na Baía de Dark - um Vilarejo, situado entre as Ilhas do Farol e Bucaneiros, com pequeno número de almas vivas, porém com grande número de fantasmas. Em Dark, após o último lampião apagar, os moradores juram que em noite de grande bruma salina, navios piratas-fantasmas são avistados na baía entoando a mesma canção: “Sete piratas sobre um caixão e uma garrafa de rum, rô,rô,rô,rô!!!!”

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Chuva e Partida

Chovia torrencialmente. Naquela manhã de setembro não fazia muito frio, nem havia neblina. Ou era impossível notar devido a quantidade de água que desabava.
Na Taverna o fogo estava aceso e Malvino se balançava de um lado para o outro inquieto. Tá na hora! Tá na hora. Repetia. Dona Julia, afobada, tirava os últimos bolinhos de milho do forno e os arrumava no farnel. O Taverneiro estava de viagem.
Petit Enfant não gostava destas viagens do Taverneiro. Ele sempre demorava mais do que o prometido. O Taverneiro tinha preguiça de viajar demorava para ir e demorava para voltar. Preguiça, preguiça. Mas, aquela viagem prometia ser mais interessante do que as demais. Ele iria conversar com o Velho Lobo do Mar, Ollagaz, em Bucaneiros, sobre um novo esporte que estava agitando as pequenas ilhas. Você vai ver Zé! Dizia Ollagaz. É algo dinâmico, entusiasmo puro! A disputa pro uma bola de couro! E dava grandes risadas. A mensagem, enviada por telegrafo havia chegado duas semanas atrás e já era hora de ver de perto.
Novidades! Novidades! Exclamou d. Cotinha. Dark não é mais a mesma! Toda hora uma novidade. Dizia num misto de censura e excitação.
Antes de sair, o Taverneiro foi ao encontro de Clara e deixou com a florista a chave da Taverna. Você sabe o que fazer na minha ausência. Despediu-se de todos, menos de Yslard, pois o anão
era sentimental demais. Volto em duas semanas. - Mentira! - Mentira! Disse Malvino. E o Taverneiro seguiu para o cais, accompanhado de Petit e Marvin, que levava na boca a pequena sacola de roupas.

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