A Taverna do Corsário é um pequeno estabelecimento e grande ponto de encontro. Esta localizada no final da Praia da Rama, na Baía de Dark - um Vilarejo, situado entre as Ilhas do Farol e Bucaneiros, com pequeno número de almas vivas, porém com grande número de fantasmas. Em Dark, após o último lampião apagar, os moradores juram que em noite de grande bruma salina, navios piratas-fantasmas são avistados na baía entoando a mesma canção: “Sete piratas sobre um caixão e uma garrafa de rum, rô,rô,rô,rô!!!!”

domingo, 27 de setembro de 2009

Cruzamento na área!

Os olhos seguiam o percurso da bola lançada para o meio da área. Charles se antecipou e antes que o adversário pudesse sair do chão, saltou e cabeceou a bola. Quando a rede estufou, chapéus foram lançados para o alto. Um frenezi tomou as pessoas que assistiam. Muitos se abraçavam, outros olhavam para o céu e algumas lamentavam o gol tomado pelo Celtis. O placar mostrava a superioridade de Bucaneiros 3x1Celtis. Os três gols de Charles, que parecia ser muito amigo da pelota de couro. Isso sim! Gritava empolgadíssimo o Taverneiro. Isso sim! Isso que vai fazer as pessoas em Dark sorrirem, gritarem, festejarem! E brigarem - constatou Ollagaz que avistou dois homens corpulentos saindo no tapa por causa do jogo. Vamos fazer um selecionado! Não, dois! Fundaremos uma Liga. Isso! Uma liga! O taverneiro parecia um pinto no lixo. Os olhos brilhando de pensar no que o futebol levaria a Dark. Na verdade, não conseguia imaginar muito bem. Um pouco. Riu imaginando Petit correndo atrás da bola. Ollagaz suspirou. Gostava mais do Rugby, mas era inegável que o futebol possuía algo que prendia e encantava as pessoas. Eram senhoras, crianças, homens, idosos. Até no tapa eles saíam, suspirou resignado o Velho Lobo do Mar.

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