Bem ao lado da Taverna fica a doceria Candice. Bolos, doces, petit fours, balas. Eram a alegria das crianças e um santo remédio para os que haviam abusado da Bagaceira do Taverneiro. O casal proprietário havia chegado a Baía de Dark há dois anos. Vieram de longe, após dias de navio. Na verdade o destino era a Ilha dos Bucaneiros, mas a viagem cansativa os fizeram ficar por ali mesmo. A doceira não poderia ter escolhido melhor ofício. Seu sorriso era de mel, a voz doce e calma. Petit Enfant sempre diz que ela cheira a chocolate. O sotaque diferente mostrava que sua terra natal ficava muito distante. D. Dulcce era casada com Sazarg que cultivava por ela uma amor devoto e dedicado. Doces não eram seu forte, mas gerenciava o estabelecimento de bom grado. Nas horas vagas dedicava seu tempo em escrever crônicas. Era admirado por todas as senhoras do pequeno vilarejo.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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3 comentários:
amei, amiga! simplesmente amei. só você mesmo, para mencionar-nos tão amorosamente em tua história cheia de reminiscências do grande corsário mano, de arraial... numa história tão auto-biográfica e tão fantasiosa que não me deixou dúvidas de que minha amiga, além de tudo, é escritora. obrigada por incluir-nos na tua história de blog e de vida, e pelo amor com que somos sempre lembrados por você. a recíproca - você sabe - é completamente verdadeira. e eu adorei saber que 'petit enfant diz que eu cheiro a chocolate'. beijo enorme. voltarei sempre.
e eu sempre sonhei em abrir uma doceria com o meu nome, sabia? você acertou em cheio! sempre acerta! mais beijo.
ah! e eu esqueci de dizer que achei o máximo o d. dulcce e o grazas ao contrário!!!!!!!!!!!
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